Uma pesquisa divulgada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre informalidade do trabalho, desigualdade de renda e contratos não regulares colocou o Brasil como o 3° no ranking de países com o maior número de trabalhadores autônomos, com uma taxa de 32,9% em relação aos empregos formais.
De acordo com o IBGE, são 34,31 milhões de pessoas trabalhando por conta própria sem qualquer vínculo empregatício. Para a economia brasileira isso aponta um cenário positivo, já que com esses trabalhos ela continua se movimentando.
Entram nessa categoria os autônomos ou profissionais liberais, com seu próprio negócio como dentistas, médicos, advogados, cabeleireiros, manicures, esteticistas, entre outras profissões.
Insegurança autônoma
Dados do IBGE mostram que 12,5 milhões ainda estão sem emprego e desses, mais de 3 milhões estavam em busca há, pelo menos, dois anos ou mais. Ter um trabalho autônomo tem sido não apenas a escolha, mas a alternativa de muitas pessoas para driblar essa realidade.
O autônomo tem conseguido se manter, mesmo durante esses momentos de crise, no entanto, trabalhar por conta pode ter suas intempéries, por exemplo, se o profissional ficar doente, precisar passar por algum tratamento ou sofrer um acidente inesperado, a renda mensal tende a ficar bastante comprometida se não houver uma reserva financeira durante esse período não produtivo.
Ele pode tentar recorrer à auxílio-doença da previdência social, isso se tiver contribuído por um determinado período de tempo, e se o médico perito assinar autorizando os pagamentos, o que dificilmente tem acontecido.
E é exatamente pensando nisso que foi criado o seguro de vida especial para autônomo.
Segurança financeira em vida
No começo, o seguro de vida era feito apenas para quem estava planejando um respaldo financeiro para a família em caso de morte. Atualmente, se o principal responsável pela renda familiar sofrer um acidente ou uma doença que o incapacite de trabalhar por mais de dez dias, é possível receber um valor diário ou mensal. São tipos de cobertura adicionais inclusas no seguro de vida.
As seguradoras incluíram na apólice de seguro de vida as modalidade SERIT e DIT. O SERIT (Seguro de Renda por Incapacidade Temporária), foi criado exatamente para profissionais liberais e autônomos, que em caso de terem sua atividade interrompida, recebem de acordo com a quantia contratada para se manterem durante esse período. A DIT (Diária de Incapacidade Temporária), é uma modalidade que oferece ao segurado um pagamento de diárias, uma ajuda bastante significativa em momentos em que estiver impossibilitado de exercer a profissão.
Qual cobertura escolher
O futuro é um tempo que não se pode prever, ninguém sabe se ou quando vai ficar doente ou se algum acidente vai acontecer. Mesmo assim, é importante se planejar.
Em primeiro lugar, entre em contato com um corretor de seguros para se informar quais seguradoras têm os planos que mais se adequam à sua realidade, quanto será preciso pagar por mês para conseguir manter o seu padrão de vida e de seus dependentes, ou pelo menos conseguir arcar com as despesas habituais.
Lembre-se de ler com atenção a apólice e verificar quais doenças ou procedimentos estão cobertos pelo seguro. Casos como cirurgias estéticas, tratamento de obesidade, esterilização, fertilização ou ainda doenças preexistentes, por exemplo, não estão inclusas.
Tenha sua segurança financeira garantida, faça um seguro de vida para autônomos.